Desde sua primeira edição em 2009 (e com o nome de Rio Game Show) que a Brasil Game Show vêm crescendo exponencialmente, a ponto de se tornar o maior evento de games da América Latina. A cada edição, o evento trouxe novidades significativas que mostram a evolução da feira. Todas, menos a edição deste ano.
A Brasil Game Show 2015 teve o mesmo formato da edição do ano passado. Sony, Microsoft, Activion, Warner... as principais empresas do ramo (exceto pela Nintendo) estavam lá, e eram o foco das novidades feira, porém, na mesma estrutura que já havíamos visto. Isto significa que o visitante teria de entrar em muita fila para testar alguns dos jogos em exibição, algo tradicional do evento.
Ir nos estandes da Sony e da Microsoft significava entrar em filas muito grandes para se testar alguns jogos.
O problema é que, fora deste eixo das grandes empresas, o evento perdia um pouco do foco. A Saraiva e as Lojas Americanas continuaram a ocupar grande parte do pavilhão principal, seguido de um ambiente para jogos de tabuleiros e o acervo histórico do Marcelo Tavares em exposição na história do video-game. O segundo pavilhão tinha como principal foco a área voltada a eSports, e no final, ela se resumia ao palco da BGC (onde, apesar do crescimento, serviu muito mais como área de descanso dos visitantes) e o estande da paiN Gaming.
O estande da Saraiva e das Lojas Americanas eram tão grandes quando o da Microsoft e da Sony, que são os focos de novidades da feira.
Algumas das mudanças foram bastante acertivas, principalmente após reclamações que se deram em relação a edição do ano passado. Começando com o palco dedicados YouTubers, centralizando as celebridades em um local único e evitando alvoroços no meio da feira. A área voltada a jogos indie estava muio maior, e com diversas novas empresas expondo jogos nacionais.
Minha primeira experiencia na Brasil Game Show
Por Rui Celso
Quando fui chamado para ir à bgs, foi um misto de alegria e nervosismo. Não pelo fato de estar indo ao evento em si, mas por ser minha primeira cobertura.
No primeiro dia, que era exclusivo para imprensa, foi o ápice. Não sabia direito o que fazer, sendo direcionado boa parte do tempo. No entanto, após pegar o jeito, fui tendo minhas próprias ideias.
Não pude explorar a feira como um visitante que vai la para testar tudo que há de novo. A correria não me deu esse privilégio. Entretanto, creio que foi essa correria que fez com que eu alimentasse o espírito jornalístico dentro de mim. A experiência de visitar a feira é gostosa, mas de ser parte da feira, é mais gostosa ainda.
Quando fui chamado para ir à bgs, foi um misto de alegria e nervosismo. Não pelo fato de estar indo ao evento em si, mas por ser minha primeira cobertura.
No primeiro dia, que era exclusivo para imprensa, foi o ápice. Não sabia direito o que fazer, sendo direcionado boa parte do tempo. No entanto, após pegar o jeito, fui tendo minhas próprias ideias.
Não pude explorar a feira como um visitante que vai la para testar tudo que há de novo. A correria não me deu esse privilégio. Entretanto, creio que foi essa correria que fez com que eu alimentasse o espírito jornalístico dentro de mim. A experiência de visitar a feira é gostosa, mas de ser parte da feira, é mais gostosa ainda.
A impressão que ficou foi que a Brasil Game Show chegou no seu limite da expansão. Esta teoria é fortalecida com o fato de que o evento mudará de lugar, e será realizada na São Paulo Expo (ou Centro de Exposição Imigrantes), relativamente menor do que o Expo Center Norte.
Para Marcelo Tavares, a mudança permitirá uma estrutura mais robusta, com estandes que possam ter até 3 andares e com uma iluminação melhor.
Ainda faltam detalhes da Brasil Game Show que criem atrações para um público em larga escala, começando com atividades voltadas aos cosplayers e em um investimento maior na área de eSports, além de centralizar melhor o foco de suas estandes. Ficaremos de olho na próxima edição para vermos se as novidades atingirão o nome da maior feira de jogos eletrônicos da América Latina.
Ainda faltam detalhes da Brasil Game Show que criem atrações para um público em larga escala, começando com atividades voltadas aos cosplayers e em um investimento maior na área de eSports, além de centralizar melhor o foco de suas estandes. Ficaremos de olho na próxima edição para vermos se as novidades atingirão o nome da maior feira de jogos eletrônicos da América Latina.


